sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quero-te.



Quero dizer-te que te amo! Vezes sem fim...
Quero amar-te mais do que em silêncio! Muito mais...
Quero que olhes para mim e vejas o quanto te quero!
Quero matar esta ignorância. Ou que alguém a mate por mim.
Quero abraçar-te com força sem ter medo que percebas...
Quero que percebas! Mas tenho medo que me fujas...

Quero-te a ti.

Mais e mais e mais e mais...



O meu Coração personificado está a torturar-me. A queimar-me com um ferro em brasa!!
E eu aguento! Firme e hirto! Sem soltar uma única palavra...
Olho para baixo, quase derrotado. Já não consigo fitar o meu Coração nos olhos.
No meu peito está gravado o teu nome a branding, fruto da minha tortura.

Num momento em que quase desisto do meu silêncio saí-me a Razão pela boca e começa a batalha.

É igual todas as noites.

A Razão, sem grande esforço, acaba por vencer e condena o meu Coração a estar fechado dentro do meu peito. A mim; a mim cose-me os lábios e lembra-me o quanto ásperas poderiam ter sido as minhas palavras se tivesse cedido à tortura.

Ouço, no silêncio, o meu Coração chorar por ti...

Acordo afogado em lágrimas.
Não quero adormecer, quero estar contigo. Quero amar-te mais do que em silêncio.
Quero mais!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010



Pega nessa marreta. Sim, essa mesmo!! Vem cá.
Preparada? Vá, esmaga-me a mão...
aaaaaahhhhggggrrrr!!!
Podias ter contado até três!! Vá! Agora a outra mão.
MERDA!!!
Desfaz-me as rótulas.
FODA-SE!!
A outra agora....
CARALHO!!!


Agora prepara-te, respira fundo e acerta-me, com toda a tua força, na cabeça.

(...)


Assim não é apenas o meu coração a estar partido. Isto é ser solidário com o resto do corpo.